terça-feira, 30 de junho de 2009

FIM DO ANO LECTIVO

Com o término do ano lectivo europeu, a Illustramus coloca à disposição suas oficinas de férias que estão divididas da seguinte forma:

  • Curso de Oratória;
  • Curso de Marketing Pessoal e Empresarial;
  • Curso de Vendas;
  • Curso Gramatical para estrangeiros;
  • Projecto Livro Aberto para Imigrantes;
  • Projecto Livro Aberto ( leitura dinâmica);
  • Projecto Livro Aberto ( solidariedade e leitura);
  • Literatura infantil;
  • Interpretação de textos e Redação;
  • Preparação para Exames Nacionais (Literatura e Gramática);
  • Orientação Vocacional e Profissional (com testes aplicados).

Maiores informações: illustramus@gmail.com

segunda-feira, 29 de junho de 2009

AVALIAÇÃO




A avaliação está fundada nos parâmetros primeiros da educação, nos quais se apóiam para avaliar o que o aluno aprendeu em seu tempo de sala de aula, em contradição, sabe-se que nem a avaliação como vem acontecendo mede o aprendizado do aluno, muito menos serve como diagnóstico para um novo encaminhamento do processo. É de certa forma, uma mentira mascarada atrás de uma determinada lei que precisa ter “algo” registrado como forma de ensinamento.
Ora, bem sabemos que cada aluno é único e logo vivencia a aula conforme seu humor, seu estado diário e tudo que lhe ligue ao mundo que o interessa. No mais, quem nos garante que o educador conseguiu transmitir o conhecimento previsto? Neste caso, tal situação, de avaliar o aluno, torna-se fácil e até covarde, pois colocam várias questões que não fazem parte do dia-a-dia da criança, selecionadas por alguém titulado professor e que, muitas vezes, somente ele compreende e sabe as respostas, quando não toma isso como própria propaganda de ser um detentor do saber, um saber que os alunos nunca alcançarão, por enquanto é bem verdade, porque a medida que vão crescendo, saberão de tudo.
Aluno meu não “roda”! Lembro que dizia isto em sala de aula e alguns colegas questionavam este dizer. Todavia, era bem verdade, porque a minha função, enquanto educadora, era esta. Não de passar o meu aluno para o próximo ano, mas de encaminhá-lo de certa forma que ele conseguisse assimilar o conteúdo e seguir. Logo, se tinha certeza deste encaminhamento, ele não “rodaria”.
Avaliar o aluno está no seu acompanhamento diário, dentro da sala de aula, o contexto de vida deve ser considerado porque não podemos dividir o indivíduo em dois: um na vida e outro na vida escolar, no cotidiano e, principalmente, na própria avaliação do professor para consigo em mensurar sua capacidade de ensinar.
As provas poderiam variar de acordo com os objetivos do professor e principalmente que colocassem o conteúdo em forma de desafio para o aluno, um desafio instigador na busca por novos saberes e não como um simples acerto de contas. As provas poderiam também ser com consultas ou com auxílio dos colegas de classe. Afinal, somos conhecedores da facilidade que uns vão adquirindo a mais que outros no processo, por que não se aproveitar disso para o benefício de todos? E tudo deve partir da conscientização da importância do saber e não do terrorismo em alguns dias, nos quais são aplicadas três ou quatro provas para que se faça cumprir um calendário montado em cima dos conteúdos e não em se pautando em que nossos alunos necessitam. O “clima” que causamos em nossas crianças, adolescentes e quase adultos é tão igual àquele que nos lembra uma fila imensa no abatedouro e que lá no final somente passará aquele de rendimento tal, que alcance a referida média.
Fico a pensar para que tudo isto? O que tem a educação a ver com isto? De certa forma, em algum momento o questionamento da relevância do saber do outro se defronta com a concorrência e não com o “partilhamento” deste saber.
E, se o aluno “colar” cem por cento, mesmo sobre os olhos atentos dos “viagiadores” de plantão, e com isso alcançar sua média? Valeu-nos todo nosso ensinamento? Aquele aluno sairá da escola sabendo realmente alguma coisa? Pois bem, aqui, quem ditará o ensinamento é o resultado da prova e não do ensinamento do professor em sala de aula. Impressionante como os valores dentro da educação mudaram ao longo do tempo e para ser mais direta, como nunca foram alcançados.
Creio, neste caso que, se quisermos viver mascarando o ensino, é assim que devemos agir, caso contrário, passamos para a verdadeira conscientização da educação e para nossa também verdadeira função como educadores. Avaliar deve ser uma parte do processo educacional e não uma barreira intransponível e sem sentido para o aluno.
Acredito que poderíamos rever o método de avaliar nossos alunos, porque, por mais que o mundo ande contra o relógio, não podemos entrar nessa corrente, na qual somente é classificado como inteligente aquele que apresenta boas notas em provas. Nossos alunos são muito mais que notas e seus saberes serão demonstrados conforme os ensinamentos disponibilizados a eles.
Bem sei que falar do problema é simples, entretanto segue uma sugestão para que tenhamos provas em forma de trabalhos, avaliação dos trabalhos em grupos, seminários, apresentação teatrais e sem um momento específico para total avaliação, o que resultaria numa posterior avaliação global, do conjunto de atividades e contemplando diferentes habilidades dos alunos. Vários são os métodos avaliativos que podemos criar e com os profissionais capacitados que possuímos, é bem provável que conseguiremos. Vale ressaltar, que o método de avaliação hoje existente é antigo e com raízes culturais que ainda persistem no tempo. Entretanto, podemos começar com alguns aplicativos imediatos que não demonstrem uma mudança radical, mas que sejam de suma importância para o aluno, que é o nosso real interesse.
Isso não é utópico, algumas escolas já aplicam métodos alternativos de avaliação, com a Escola da Ponte, em Portugal e algumas escolas em Porto Alegre, Brasília, São Paulo e Belo Horizonte, e quiçá possamos ser referências em nossa cidade.

domingo, 28 de junho de 2009

ESCOLA DA PONTE - Vila das Aves - Porto - Portugal

Quem trabalha com educação, certamente, ouviu falar em Rubem Alves, ou mesmo já leu algo sobre este autor.
Ligado ao nome do estudioso e educador Rubem Alves está, entre tantos outros assuntos voltados à educação, a Escola da Ponte.
A Escola da Ponte era um sonho, porque sempre acreditei em uma educação diferente voltada para o ser humano e que a mudança se daria a partir disto. Só que tinha um detalhe que me atraía mais na Escola da Ponte, era, justamente, como isso funcionava na realidade.
Cheguei à cidade do Porto, ainda era cedo, menos de dez da manhã. De lá peguei outro comboio que me levaria à Vila das Aves, uma Vila com onze mil habitantes, no meio do mato.
Quando ia fazendo o trajecto de ida e me afastando da vida urbana, ficava a pensar e tentava fazer uma ponte entre aquela que um dia sonhou em conhecer e aquela que se aproximava da Ponte, muita coisa mudou. O sonho agora estava bem próximo e para falar bem a verdade, nem sei quantas coisas pensei mais, mas sabia que estava perto de realizar. Incrível este trajecto do pensar e do materializar.
Tudo que alguém imaginar em espaço físico e conforto, deve esquecer. Se alguém pensar que lá há vários computadores de ponta e uma biblioteca do tamanho do mundo, seria melhor esquecer também. Móveis novos? Esqueçamos! Cantinas modernas? Nem pensar! Paredes? Nem em sonho! Brinquedos de última geração? Bem, se pensarmos assim, nem vamos à Ponte! As “crianças” brincam com pneus, brincadeiras de adivinhações, joguinhos feitos com os próprios recursos, como fazíamos em nossa infância. Engraçado isto, porque fico a lembrar as escolas que conheci que tinham tudo que a Ponte não tem, entretanto....
Então, pensaria quem não conhece a Ponte, o que há na Escola da Ponte? Há o que eu nunca vi na minha vida. E, quando Rubem Alves escreveu sobre a Escola, eu compreendia, todavia não entendia. Somente consegui assimilar o que ele escrevia, quando lá estive.
Quem me mostrou a Escola foi uma menina, de oito anos, que apressada tentava se livrar de mim para poder voltar aos estudos. Daí até lembrei de uma vez que ministrava em um colégio e sempre me questionava porque os alunos preferiam ficar no corredor ao invés de estarem dentro das salas de aula, talvez, esta menina consiga explicar. E, antes de conhecer a Escola, antes do sinal bater, sinal imaginário porque lá não há sinetas, nem campainhas, muito menos alguém chamando os alunos no pátio. Eles, aos poucos vão em direcção às salas, até o pátio esvaziar. Inclusive, de repente, vi-me sozinha, porque eles tinham compromissos. Então, como dizia, antes de conhecer a Escola, resolvi conversar, aleatoriamente, com alguns alunos. Hora sentava, hora ficava em pé. E, eles sempre respondendo o que eu perguntava. Mas, a resposta era sempre a mesma. Quando eu dizia: Por que gostam de estudar aqui? eles diziam: é diferente!
O sinal imaginário tocou, eles foram e eu fui atrás. Cena engraçada aquela, do nada, todos sumiram. Fui encontrá-los dentro da sala de aula, sendo monitorada pela menina apressada.
Mas, antes de tudo isso, quando cheguei à Escola não havia aluno algum. As duas secretárias que me atenderam gentilmente e me informaram que eles não estavam, disseram-me também que eu poderia encontra-los na assembleia. Uma assembleia que eles fazem semanalmente para saber e resolver os acontecidos da escola. Incrível! Dirigi-me até o cinema da Vila para encontrá-los e lá estavam. Sentados, num silêncio absoluto, escutando o que cada colega tinha a dizer. Com uma mesa composta por cada aluno de cada ano, a assembleia ia sendo conduzida. Pensei, cadê aqueles que pedem silêncio, que coordenam tudo? Ali não era preciso. E, entre todos havia um grupo de alunos especiais, que completavam o todo.
Tivemos uma pausa para o almoço e depois seria o reinicio das aulas e antes disso foi que conversei com alguns. Eles me explicaram porque tudo era diferente e entendi. É mesmo diferente. Aprendem o conteúdo por meio de dispositivos, ou seja, um ajudando o outro. Ah! Mas, quem lê isso deve ficar pensando da mesma forma que eu pensava quando lia algo sobre a Ponte. Se pudesse dar um nome, daria como uma corrente do aprender, ou uma bola de neve de conhecimentos. Teve uma hora que comecei a rir sozinha, porque André, de nove anos, explicou-me que a matemática ele aprende pesquisando e quando está pronto, digo, preparado, pensando que está apto ao conteúdo, ele lança no dispositivo que está pronto para fazer a avaliação. Que coisa isso! Resumidamente, é o André quem determina o momento de responder por aquilo que aprendeu.
Na parte superior da escola encontrei a arte, alunos pintando, confeccionando ao som de Bach, sim. Johann Sebastian Bach.
Penso que ficaria escrevendo anos seguidos sobre a Escola.
No final, depois que conheci tudo, a minha guia entrou para sala de aula e fui me despedir das secretárias. Então, uma delas perguntou se eu gostaria de falar com alguma professora da escola. Pensei, rapidamente, que já havia feito isso, mas que aceitava falar com a coordenadora da Consolidação (Termo usado para coordenação do Ensino Fundamental I).
A menina Sara apareceu, deveria ter, no máximo, 30 anos. Começamos a conversar e falei com ela daquele sonho antigo, então ela me disse: ficaste decepcionada? Ela falando sobre o que eu imaginava e o que via, em condições físicas. Daí disse para ela, bem pelo contrario Sara, é vendo que a gente entende tudo que acontece aqui.
Comprei uma camiseta, tamanho dois, despedimo-nos e sai da Escola. Quando cruzei aquele portão, rumo à estação de comboios, sabia que iria voltar.
Percorri todo caminho de volta à Lisboa, com outro sonho, penso que bem maior do que tinha.
Silenciosamente, aqui dentro do meu coração e ainda emocionada, penso que nós, professores, deveríamos fazer a ponte e repensar todo conceito de ensinar.
Esquecendo paradigmas, rumando para o necessário e o novo, quero, também, juntar-me a Andre, Lívia, Baltazar, Mateus, Gabriel, para que eles me ensinem como se faz para aprender e ser tão grande.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Da Literatura e Da Vida

Quando pensei em escrever este artigo, muitas coisas passaram pela minha cabeça, entre elas o que significava, realmente, um artigo. Retomando os meus tempos da faculdade, lembro-me que na época precisávamos levar “às riscas” as normas que cadenciavam um bom artigo. Todavia, recordar e analisar o que seria um bom artigo fugiria do tema do próprio artigo, aqui, proposto por mim. E, pensando sobre o que isto, de verdade, significa, chego a perceber que nem mesmo o cadenciamento de um bom artigo faz a diferença. Explico.
Lendo sobre outros artigos, especialmente os de Literatura, chamaram-me a atenção alguns textos e entre eles encontrei um que falava sobre ser um leitor. O texto dava dicas de como gostar de ler e tinha o título assim: “Gosta de ler? O que fazer para gostar de ler?” Trazia, também, o índice comparativo de leituras feitas entre o Brasil e a Europa. E, das muitas dicas proveitosas que o jovem Joatam deixou para nós, o mesmo terminava a escrita dele assim: “Tudo é questão de como você encara as coisas e de iniciativa. Se você der o primeiro passo, com o tempo verá que a leitura sempre deveria ter feito parte da sua vida. Até mesmo estará exercitando o seu celebro, ficando assim mais ágil”.
De forma a exercitar o meu cérebro, quero complementar o artigo do jovem escritor (penso ser), não que o mesmo precise de complemento, mas na verdade juntar o saber dele com o meu, para que numa “complementação única” possamos fazer desta corrente de leitores algo forte e grande. Antes, quero falar da importância e louvar a preocupação dele em querer formar leitores e ele está certo,

“ tudo é questão de como você encara as coisas”.

Entendo, que tudo está na frase dele e nós, enquanto professores, neste caso de Literatura, seja o continente que estejamos, precisamos como dizia a velha letra, “estar onde o povo está”. E, questiono-me, onde está o nosso aluno? Na sala de aula? Claro que isto é um facto ilusório, porque nosso aluno não está em sala de aula. Ele está no mundo dele que, actualmente, corresponde a todos os espaços alcançáveis dele, que correspondem as suas necessidades. Então, fico a pensar como ensinar Literatura se não tenho leitores ou alguém que esteja dentro da sala de aula, e quando digo que ele não está, refiro-me a não cumplicidade estabelecida entre o professor e o aluno porque, na verdade, ele está, mas somente de corpo, a alma habita o que realmente o alimenta. Nesta cadeia, fico a pensar também o que alimenta, hoje, o nosso aluno? E arrisco um palpite, porque já fui aluna; nosso aluno está lendo o que faz sentido para ele, somando o que faz a diferença, e que ingenuamente, pensamos não ser relevantes.
A literatura não pode ser encarada na escola básica, secundária e universitária, somente como matéria de estudos. Novas perspectivas metodológicas são necessárias para que a mesma mantenha, no ensino, a sua essência de criação. Quando reflectimos sobre os modos do ensino da literatura, ocorrem-nos sempre os problemas de ensinamentos dos textos literários. Obras fora de um contexto actual e longe da realidade estudantil.
Acredito, como professora de Literatura, que à medida que o caminho é percorrido pelo aluno via obras que o possam atrair, este fato torna-o leitor capaz de ler os clássicos ao longo da vida e preparado para acender a universidade. Creio também, que a leitura de obras “marginais” pode conduzir à leitura de obras consideradas literárias, fazendo leitores aptos ao reconhecimento da importância da Literatura e formadores de sim mesmos por meio da leitura. E, para tal o professor deve oferecer formas didáticas diferenciadas, como ler obras “marginais” que venham ao encontro do que os alunos gostem para que o mesmo sinta o desejo de ler. Isto significa que o mesmo pode apresentar predisposição para gostar da disciplina e por isso não se interessar por ela. Daí, a necessidade de implementar uma metodologia que busque ensinar a literatura de uma forma direccionada, afim de resgatar o leitor, caso contrário não teremos leitores, mas sim “leitores” para atingir as necessidades, somente curricular. Entende-se, com isso, que há uma ligação muito próxima entre a literatura e a formação do indivíduo, ultrapassando todo e qualquer parâmetro, somente, curricular, e isso se dará à medida que tivermos autênticos leitores; uma forma de chegar a formação literária pelo o que o nosso aluno gosta de ler, pelas obras marginais.
A literatura existe para adquirirmos cultura, conhecimento da nossa e das demais sociedades, sejam elas atuais ou passadas e para nos conhecermos, mas acima de tudo ela é uma arte. Desta forma, entendemos que a leitura literária não pode ser apenas imposta, ela deve sim, ser incentivada, pois, sempre que possível, dar liberdade de escolha. Indicar o que se deve ou se pode ler, não pode passar de um mero conselho. O aluno sabe o que gosta, quer ter direito de escolha, e ignorar sempre tal gosto é tirar o prazer da leitura. Ler algo que aguce sua curiosidade vale muito mais, de início, do que ler determinados autores que não contam da sua realidade, que não possuem a sua linguagem escolar, jovial de gírias, e acima de tudo fora de seu tempo. Acreditamos que à medida que o caminho é percorrido pelo aluno, via obras que o atraem, chegaremos a um aluno apto para o futuro universitário e para a vida. E o que nos faz apreciar as epopéias homéricas, a despeito de nada termos com os costumes e a religião dos gregos, do mesmo modo que nos apaixonamos pelo "Don Quixote", sem nos sentirmos presos às concepções sociais do mundo em que surgiu e a que visava mostrar e quiçá satirizar.
Nosso jovem leitor, como já citamos, está pronto, não é que ele não goste de ler, na verdade ele quer algo que fale sua língua e que estimule a sua imaginação. O tema pode ser do seu tempo e do seu espaço, desde que aguce a sua curiosidade.
O ofício do professor foi, por muito tempo, assimilado à aula magistral seguida de exercícios. Ouvir uma lição, repassar exercícios ou estudar livros, são formas de aprendizagem. Porém, considerar com insistência esses métodos como sendo únicos meios de aprendizagem é pretensioso. Sabe-se que somente aprendem verdadeiramente por meio dessa pedagogia, os “herdeiros”, aqueles que dispõem dos meios culturais para tirar proveito de uma formação que se dirige formalmente a todos, na ilusão de aqüidade, identificada nesse caso pela igualdade de tratamento. Isso parece evidente hoje. No entanto, foi necessário um século, opondo-lhe um modelo mais centrado nos aprendizes, suas representações, sua atividade, as situações concretas nas quais são mergulhados seus efeitos didáticos. Uma nova competência, a capacidade de organizar e de dirigir situações de aprendizagem faz-se necessária. Cada aluno, sem dúvida nenhuma, vivência à aula conforme seu humor, sua capacidade de concentração e tudo que lhe ligue ao mundo que o interessa no que aprendeu. E isso não se dá diferente na literatura. Dizer para nosso aluno que uma obra é boa ou ruim seria o mesmo que pautar o que ele deve ler, como que mostrá-lo o caminho. Porém, para leitura não há caminho, ela dar-se-á espontaneamente, subjetivamente. E se nosso aluno quer ler, ele precisa ler aquilo que interessa.
Poderia dizer-se que estamos falhando na tarefa de ensinar, que estamos deixando espaço demasiado para o ensinamento. Entretanto, para ensinarmos literatura precisamos de leitores e eles precisam começar por algum campo alcançável, logo, nada mais justo que comecem pelo campo que gostam e assim, conseqüentemente, passarão a gostar das demais obras, porque agora já são leitores.
A escola seja ela básica, secundária ou mesmo universitária, deve estar atenta, pois para se fazer leitores é necessário respeitar gostos e idades. Há que apresentar ao aluno variedade de leituras para que ele venha e encontre-se num livro.
Logo, a metodologia para um artigo, nem faz diferença. E como diz o nosso escritor: "tudo está na forma como a gente encara as coisas...se você der o primeiro passo".

quinta-feira, 25 de junho de 2009

PROJETO LIVRO ABERTO PARA IMIGRANTES





O projecto Livro Aberto, desenvolvido para imigrantes, busca atender às necessidades do educando, de modo a, por meio da leitura, informá-lo e formá-lo para a sociedade na qual ele vive. Dentro desta proposta, o projecto Livro Aberto vem ao encontro das necessidades do sujeito de reingressar na vida estudantil, bem como da valorização deste conhecimento no mercado de trabalho. Com um direcionamento para todos que pretendem ter uma orientação educacional, seja ela na escolha do curso à universidade, ou mesmo na vida escolar secundária ou inicial. Nosso objectivo maior é tentar fazer com que o imigrante trabalhador queira também aproveitar o seu tempo com o estudo e, dentro dessa perspectiva, tornando-o mais activo, mais participativo, mais conhecedor de si mesmo e do mundo que o rodeia.
É com muito prazer que nos colocamos à disposição para juntar trabalhos e com esse “nosso” caminhar, tentar mudar, amenizar, encaminhar a vida do outro para uma mudança mais positiva dentro do mundo que ele se encontra e consequentemente, para si mesmo.

Oficina de “Alfabetização” Adulta:
Objectivos:
relembrar os conteúdos básicos escolares, sejam eles secundários ou iniciais;
criar situações de desenvolvimentos dos conteúdos aprendidos nas escolas;
dar ao aluno o reingresso na vida escolar por meio da memorização;
Público Alvo:
todo indivíduo que quer relembrar os conteúdos escolares e quer seguir uma vida académica.
Tempo da oficina:
Duração do Curso: 60 dias
Mínimo de alunos: 10 alunos
Máximo de alunos: 15 alunos
Seminários: duas vezes na semana
Total de seminários: 16 encontros
Tempo de cada seminário: 1 hora

Oficina de Orientação Educacional:
Objectivos:
busca mostrar a importância do conhecimento para selecção de uma vaga de emprego ou mesmo o crescimento dentro da empresa, na qual o indivíduo trabalha;
orientar, ensinar e ajudar o aluno na escolha da profissão que quer seguir ou aperfeiçoar esta escolha;
percorrer todos os cursos universitários, com projecção dentro do mercado de trabalho;
via testes educacionais, ver a aptidão de cada aluno e fazer o encaminhamento educacional.
Público Alvo:
Todo indivíduo adulto que quer entrar para a universidade, com escolaridade secundária terminada ou em andamento.
Tempo da oficina:
Duração do Curso: 60 dias
Mínimo de alunos: 10 alunos
Máximo de alunos: 15 alunos
Seminários: duas vezes na semana
Total de seminários: 16 encontros
Tempo de cada seminário: 1 hora

Oficina de Alfabetização Infantil:
Objectivos:
dar à criança o primeiro contacto com as letras;
inserir a criança no mundo escolar;
com brincadeiras correspondentes à idade fazer iniciação nas primeiras leituras e escrituras.
Público Alvo:
Toda criança, entre 3 e 5 anos, que não tem uma vida activa escolar.
Tempo da oficina:
Duração do Curso: 8 meses
Mínimo de alunos: 10 alunos
Máximo de alunos: 15 alunos
Seminários: 1 vez na semana
Tempo de cada seminário: 1 hora

quarta-feira, 24 de junho de 2009

PROJETO LIVRO ABERTO


A utópica idéia de mudar o mundo, por meio da leitura, não pode ser concretizada se não começar por um número pequeno de participantes, entretanto, seletos, pois estão em formação humana dentro do ciclo da vida. E esse número reduzido de participantes deverá ser incentivado a começar no seu espaço físico alcançável, numa projeção futura para o mundo e, no mínimo com resultados para seu mundo, que conseqüentemente agirá sobre os demais. E assim, sucessivamente, a engrenagem de mudança começar a “andar”. Uma ação comunitária benéfica para todos.
O entendimento do que a mudança proporciona na formação do indivíduo, por meio da leitura, com a soma do tentar é nossa força maior.
Contar histórias, descrever seres, sons e ambientes, expressar emoções e expor idéias e opiniões, são necessidades comuns a todos nós. Por isso, o homem criou a linguagem, representação do pensamento por meio de sinais, que permite a comunicação.
O Projeto “Livro Aberto promove o desenvolvimento global do educando, sem deixar de respeitar suas potencialidades, tendo como objetivo principal, a construção da linguagem, além de proporcionar ao educando a capacitação que permita sua participação, enquanto cidadão, nas diversas atividades exigidas pela vida moderna, ou seja, prepará-lo para o exercício da cidadania consciente e democrática.
Com a leitura, o indivíduo insere-se na sociedade por meio do diálogo realizado entre a realidade do leitor e do escritor. E é esse percurso de raciocínio realizado pelo leitor, que nos interessa. Seus questionamentos e entendimentos são únicos e autênticos, fornecendo uma nova necessidade: do pleno domínio da leitura e escritas padrões, da expressabilidade oral e gráfica, bem como a organização de idéias, de argumentação e socialização de seus pensamentos.

ORATÓRIA


Na vida estudantil ou dentro das atividades profissionais todos precisam aperfeiçoar sua capacidade de expressão.
Pouco adianta termos o conhecimento e não sabermos atingir os nossos propósitos. Na maioria das vezes, a forma pela qual expressamos aquilo que queremos é o diferencial em nossos objetivos e faz com que tenhamos êxitos.
A boa apresentação, o bom atendimento, a postura certa, a dinâmica de leitura e de interpretação de textos fazem do profissional um ser diferenciado, independente de seu ramo.
O domínio destas técnicas é a ferramenta determinante para:

v Vender e comprar;
v Prestar serviços;
v Conseguir emprego;
v Falar em público;
v Preparar um trabalho escolar;
v Educar;
v Apresentar um orçamento;
v Redigir um contrato;
v Escrever um relatório;
v Impressionar e, principalmente, ser um líder diante o mercado globalizado, no qual vivemos.


OBJETIVO GERAL

Orientar o aluno para a importância da oratória no futuro pessoal e, conseqüentemente, no profissional, bem como oferecer métodos auxiliares para o desenvolvimento do poder da linguagem no indivíduo.


1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

v Laborar a mudança pessoal;
v Desenvolver a auto-estima;
v Incentivar a conversação;
v Promover o aprendizado a partir da vivência prática;
v Habilitar para o mercado de trabalho.

2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

v Oratória: o que é;
v Para que serve a oratória;
v O que a oratória significa no mercado de trabalho atual;
v Oratória: a linguagem do futuro;
v Oratória: começa por nós, dentro de nós (vontade), depois para nós (treino) e por fim para os outros (sucesso);
v Importância do domínio da linguagem através da leitura;
v Busca do equilíbrio interior;
v Medo e inseguranças (saber abandoná-los na hora certa);
v O domínio do tempo como forma organizacional;
v Treinamento – a leitura, a pesquisa e o trabalho como ferramentas essenciais para realização de uma boa oratória;
v O discurso e suas etapas;
v A teoria da oratória: (postura, gestos e entonação da voz)
v A voz e cuidados especiais


3. METODOLOGIA

v O método a ser utilizado é expositivo, com apresentação de vídeo, seminários, exercícios práticos individuais e coletivos.


4. TÉCNICAS DE ENSINO

v As aulas são ministradas de acordo com a necessidade do tema proposto. Entretanto, será dada uma ênfase especial para interpretação de textos e apresentação de trabalhos. E Para tanto, utilizar-se-á técnicas pedagógicas, entre elas, dinâmicas de grupo ou individual, com aulas teóricas e práticas.

5. PROCEDIMENTO DIDÁTICO

v Aulas expositivas com participação do aluno: leituras para debate em grupo e técnicas de oratória individual.


INFORMAÇÕES

o Possibilidade de aulas aos sábados ou pós laboral;
o Duração de 14 horas;
o Apostilas já inclusas e textos organizados;
o Aulas em grupo ou individual.


QUEM SOMOS:

ILLUSTRAMUS – Centro de Apoio à Formação Pessoal:
Experiência de 10 anos nas seguintes áreas:

Atendimento às Empresas: Centrado na formação de recursos humanos empresarial para aperfeiçoar setores de vendas, consultorias, investigação, atendimento em bancas, telemarketing e atendimento ao público.

Atendimento Pessoal: Centrado dentro do atendimento a particulares para o desenvolvimento pessoal.