quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Reforma Ortográfica - Algumas Coisas Não Resolvidas

Sempre importante percebemos que a Língua Portuguesa possui suas variações, e tais variações vão depender do coloquial falado em cada região.
Por mais que a reforma ortográfica tenha como intenção romper as fronteiras geográficas e linguísticas, mantendo os falantes da mesma língua mais próximos, sempre haverá diferença linguística entre os falantes.
Vale a pena observarmos o texto a seguir para percebermos que, nesse caso, a reforma ortográfica assinada pela CPLP (Comunidades dos Países da Língua Portuguesa) não consegue fazer tal aproximação.


  • Homens de camisola e calcinhas?



Depois de dez minutos e uma grande bicha na paragem, subimos no autocarro e tivemos uma péssima surpresa: ele estava lotado por uma claque! Foi desagradável viajar ao lado daqueles homens barulhentos, todos vestidos com camisolas iguais, então perdemos a paciência e descemos antes da hora. Andamos um troço a pé e logo chegamos à praia.
Foi um sábado bué fixe, mesmo eu tendo-me esquecido do fato de banho... fiquei um pouco envergonhado porque tive de nadar de calcinhas! Mais tarde comemos umas sandes de fiambre, compramos umas imperiais e sumo para o puto, e também uns rebuçados e pastilhas elásticas.
No dia seguinte estava um briol, deixamos o pequeno no hotel lendo uma banda desenhada e fomos a uma casa de pasto muito gira, mas cheia de betos. À noite, pegamos o comboio de volta para casa. Com o preço das portagens, não vale a pena viajar de automóvel!
Percebeste?

Tradução
“Em brasileiro”, como dizem os portugueses, a história fica assim:

Depois de dez minutos e uma longa fila no ponto, subimos no ônibus e tivemos uma péssima surpresa: ele estava lotado por uma torcida organizada! Foi desagradável viajar ao lado daqueles homens barulhentos, todos vestidos com camisetas iguais, então perdemos a paciência e descemos antes da hora. Andamos um trecho a pé e logo chegamos à praia.
Foi um sábado muito legal, mesmo eu tendo esquecido o calção... fiquei um pouco envergonhado porque tive de nadar de cueca! Mais tarde comemos uns sanduíches de presunto, compramos uns chopes e suco para o menino, e também umas balas e chicletes.
No dia seguinte estava muito frio, deixamos o pequeno no hotel lendo uma história em quadrinhos e fomos a um restaurante muito chique, mas cheio de mauricinhos. À noite, pegamos o trem de volta para casa. Com o preço dos pedágios, não vale a pena viajar de automóvel!
Entendeu?

2 comentários:

  1. Lindaaaaaaaaa!! Que orgulho!!! Como disse aquele diretor de cinema italiano. A vida é Bela!! Temos que resgatar o melhor dela, mesmo em circunstâncias adversas! Te adoro!! Sucesso sempreeeeeeee
    Bjs Vivian

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  2. hahaha...não entendiiiii nadaaaaaaa...rs
    Se conseguisse traduzir isso para o nosso famoso "baianes", dai sim, o "nó" seria "do balaco"...como diria um querido "conhecido": 'tudo que sei é que nada sei'...rs

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