terça-feira, 13 de outubro de 2009

Estruturas de Participação


Dentro das Estruturas de Participação são articulados alguns pensamentos ligados aos diversos pontos que fazem com que a comunicação em sala de aula seja manifestada de forma diversa e correta. Esses estados de comunicação fazem com que o aluno prenda a sua atenção no orador, bem como consiga manifestar sua participação para os demais do grupo.
Essas estruturas denominadas por estados de comunicação poderíamos dizer que são resumidas em duas partes: as não-verbais e as verbais. Sabemos, como bem diz o nome, que a primeira vincula toda e qualquer comunicação que não seja escrita ou oralmente produzida, enquanto que a segunda expressa o contrário.
Ao mesmo tempo em que sabemos que ambas, verbais e não –verbais, são cheias de comunicação e que o contexto de sala de aula é muitas vezes imprevisível e complexo, é importante pensar que na maioria das vezes uma manifestação mal articulada, por parte do orador, pode colocar toda turma, ou grande parte da turma em desconcentração total ou pior ainda, se for um primeiro contato perder para sempre o que poderíamos chamar “elo captador” ou seja, o vínculo entre o educando e o educador. Para exemplificar esse fato temos como exemplo aquela matéria, a qual o aluno, mesmo sendo considerado “bom” aluno não prende a atenção e nunca tem comentários a fazer.
Dentro de um prisma para se buscar uma eficiência em utilizar a comunicação verbal, os professores ou oradores precisam buscar recursos nas estratégias institucionais relacionadas ao conteúdo. Tais elementos incluem estratégias que ajudam os alunos a comunicar.
Já dentro da parte comportamental do aluno, os professores precisam de uma variedade de técnicas de gestão, as quais criam estruturas para analisarem o estado, inclusive de distanciamento social, de cada aluno.
Por fim, as não-verbais precisam captar alguns elementos fundamentais, como o olhar, expressões corporais e permissão para o tempo de espera entre o falante e o ouvinte. Esse tempo de espera pode ser a chave para o bom desenvolvimento oral do aluno, bem como toda clareza do que foi dito.
Esse conjunto de estruturas de participação em sala de aula, que busca nos seus elementos comunicativos como gestão de conteúdo, verificação social do aluno, expressões corporais, conteúdos, entre outros fatores, fazem com que o desenvolvimento afetivo e intelectual do aluno trabalhem juntos com o objetivo em harmonizar o principio do prazer com o principio da realidade.
A percepção dessa estratégia necessária em sala de aula faz com que o professor dê asas ao conhecimento científico, assim como respeite os limites do aluno, no sentido da construção, independente do conteúdo, de um ser humano formado para vida e, consequentemente, fazedor de uma sociedade melhor.

Artigo ilustrado por: Sala de aula germânica – século XIV (Staatliche Museum, Berlim.)

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